terça-feira, 15 de abril de 2014

As trapalhadas de uma operação Parte III

Hoje finalmente fui atendida pelo médico.
Deitei na maca e ele perguntou porque ontem não fui cedo.
Respondi que no horário das 14h30 está sempre cheio porque não há hora marcada e sim por ordem de chegada então achei melhor ir às 16h por já estar mais vazio e porque tinha um atendimento marcado para às 17h30 em frente ao Colégio São José.
Ele, todo irritado, me perguntou: mas o que você estava fazendo na rua e não em casa descansando?
Eu respondi que já tinha o compromisso agendado e que não havia recebido nenhuma orientação sobre isso.
Bom, aí começamos com a nossa divergência, ele disse que havia explicado sobre o repouso e sobre a alimentação e eu afirmando que não. Ainda disse que também não sabia da biópsia e ele dizendo que havia avisado, que no meu exame estava escrito que eu tenho esteatose hepática, avisei que faz tempo que eu tenho isso.
Abri minha agenda e fui falando o que foi tratado em cada dia.
Ai ele começou a se acalmar e ver que contra argumentos, ele não ia poder se valer da simples frase, eu falei.
Aproveite e disse, já que não falou antes, vamos tirar as dúvidas agora. Explicou que o organismo vai se adaptar a viver sem a vesícula, que o fígado trabalha um pouco mais e que por conta disso tenho que ter uma alimentação o mais saudável possível. Até que meu bom senso fez com que fizesse o regime conforme o necessário, em relação ao descanso já sai da linha mas foi sem querer, as biópsias foram duas e não uma, da vesícula e do fígado. Só ficam prontas dia 6 de maio então até lá é segurar a ansiedade sobre o que vai dar e aí sim ver o que terá que ser feito. É o fim da picada ter cirrose hepática sem beber.
Quanto a licença, melhor nem falar, uma pataquada só, eu não trabalho pelo INSS, fui lá pela CAPEP portanto ele sabe que sou funcionária pública. Ele acha que o afastamento deve se de 30 dias mas colocou 15 devido ao INSS, no relatório colocou 60, e de acordo com ele o perito é que deveria saber que a licença pelo tratamento descrito deveria ser de 30 dias. O perito foi muito atencioso, deu os 15 dias, já entreguei a licença e não vou pagar mico.
Até o dia 3 de maio, o negócio é fazer o maior repouso possível, ir levando a vida e aprender que tudo tem que ser perguntado antes, mesmo que o médico não fale. Tem que fazer a listinha para lembrar de tudo.
A única coisa que tenho certeza é que vou ter que fazer exercício físico.
Agora, meu braço vai ter que esperar um pouco mais. Vou desmarcar a consulta de quarta-feira.
Melhor primeiro terminar essa história e também deixar cair no esquecimento essa confusão toda.

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